domingo, 21 de setembro de 2025

ANTÍDOTOS AO COLONIALISMO CULTURAL * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

ANTÍDOTOS AO COLONIALISMO CULTURAL

A pequena lista de livros abaixo sugerida, não é mais que um resumo muito sumário e limitado, da vasta contribuição do pensamento social brasileiro que versou desde os tempos, sobre a condição de nosso país, de nossa formação histórica, etc.  Em suma, sobre as tentativas e esforços construídos ao longo de nossa história, sobre o caráter do que é o Brasil, para nos entendermos quem somos. 

 É importante retomar sistematicamente os estudos e pesquisas sobre nossos grandes autores, desde os mais conhecidos do grande público e da academia, até e,  sobretudo, os pensadores que foram propositalmente apagados, borrados pela universidade colonizada brasileira. 

 Suas contribuições precisam ser reabilitadas e resgatadas nestes tempos de domínio da indústria ideológica, como diria o mestre venezuelano Ludovico Silva, pois tal  é um antídoto e uma forma de resistência, para fazer frente a verdadeira monstruosidade  avassaladora do domínio cultural e ideológico franco-estadunidense que tem tomado conta do Brasil desde as últimas três ou quatro  décadas, contando com a cumplicidade da chamada "nova esquerda" de matriz universitária, dominante hoje em nosso país. 

 Nestes tempos de obscuridade irracionalista, de ataque e assalto a Razão,  é vital conhecermos a fundo sobre nossa identidade e formação mesmo, enquanto povo mestiço. 

 Atualmente vemos avançar nos meios universitários pequenos-burgueses, a chamada "escola" " decolonial", importada diretamente dos setores políticos e acadêmicos franceses e/ou estadunidenses. 

 Tais "escolas" nada têm a ver com o pensamento original do grande mestre Enrique Dussel, por exemplo, que pensava seriamente nossa condição comum, entre os povos americanos do Sul e Caribe, de dominados pela civilização capitalista ocidental desde o mercantilismo burguês. 

Como demonstrou Dussel, a colonização mercantilista e o seu produto inerente que foi o escravismo colonial, foram acontecimentos históricos e produtos diretos da civilização burguesa que se desenvolvia no bojo da decadência do feudalismo e da Idade Média europeia. Portanto, a questão do racismo, da opressão patriarcal, etc., que persistem até nossos dias de formas variadas, e que tem sido certeiramente denunciadas pelas "escolas" em questão, são produtos por excelência da civilização capitalista histórica, não puramente da "colonialidade", como dizem os acadêmicos "decoloniais".

  A avalanche histórica que arrastou para uma outra forma de existência hostil os povos originários de Nossa América, é a mesma que trouxe cativos para nossas terras como força de trabalho escrava e carvão humano, os africanos. No comando e a frente disso, os europeus portugueses, em nosso caso.
  O resultado disso tudo, para além da exploração e opressão selvagens que foram submetidas aos povos indígenas e africanos; dos crimes abomináveis e pavorosos cometidos pelos europeus incontavelmente contra essa massa brutalizada e desumanizada. 

 Para além disso e de forma contraditória, também temos a riquíssima experiência que foi e é, a formação histórica miscigenado do povo brasileiro, num processo riquíssimo de desenvolvimento histórico, social e cultural. 

 Deixamos humildemente e, novamente , de forma muito sumária, a sugestão de alguns autores fundamentais que pensaram nossa formação e existência, cujo as contribuições são mesmo indispensáveis para se pensar quem somos e para onde vamos.

AUTORES IMPRESCINDÍVEIS

Euclides da Cunha
José de Alencar
Manoel Bonfim
Clóvis Moura
Caio Prado
Antonio Risério
Florestan Fernandes
Álvaro Vieira Pinto
Guerreiro Ramos
Nelson Werneck Sodré
Alberto Torres
Cruz Costa
Ariano Suassuna
Glauber Rocha
Heitor Villa Lobos
Guimarães Rosa
Érico Veríssimo
Graciliano Ramos
José Lins do Rego
Jorge Amado
Lima Barreto
José Ramos Tinhorão
Edson Carneiro
Roger Bastide
Silvio Romero
Luiz da Câmara Cascudo
Oliveira Lima
Raimundo Nina Rodrigues
Artur Ramos
Darcy Ribeiro
Gilberto Freire
Julia Falivene Alves

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

TRUMP TENTA MAS NÃO CONSEGUE INTIMIDAR VENEZUELA * PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS/PCTB

TRUMP TENTA MAS NÃO CONSEGUE INTIMIDAR VENEZUELA
-MARINES NO CARIBE-

(EM PORTUGUÊS)
Todo apoio ao presidente Nicolas Maduro e ao povo trabalhador da Venezuela: por uma Frente Latino-americana antiimperialista e revolucionária!

A Frente Revolucionária dos Trabalhadores repudia vivamente, as ameaças e chantagens do gângster e gerente da vez do imperialismo ianque, Donald Trump, contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O fanfarrão facistóide fez grande alarde midiático oferecendo 50 milhões de dólares a quem entregar a cabeça de Maduro para os abutres imperiais. A jogada é velha e faz parte dos métodos mafiosos da CIA, que tentam fomentar, através dos seus dólares, uma situação de conspiração e traição contra o governo alvo de sua sanha golpista e assassina.

Pretendem os funcionários do imperialismo e seus comparsas, estimular a traição no círculo próximo de Maduro, ou mesmo no interior do alto comando da Força Armada bolivariana. Esse é um método conhecido amarga e tragicamente por nossos povos, utilizado sobretudo, durante todo o século passado até nossos dias, quando os serviços secretos do imperialismo, em primeiro lugar a CIA, subornou e suborna em nosso continente, o generalato latinoamericano, as elites políticas, midiáticas, religiosas, etc., para golpear governos nacionalistas e populares que resistem aos propósitos neocoloniais imperialistas contra nossos países.

O sistema de dominação imperialista liderado pelos Estados Unidos, há mais de vinte anos labutam pela derrubada do governo chavista na Venezuela. Pretendem se apossar das gigantescas reservas energéticas e recursos naturais do país, e impor uma forma de dominação e extração da mais-valia, de tipo neoescravista contra os trabalhadores venezuelanos. Em crise profunda, o imperialismo acirra sua ofensiva contra os povos; as forças do capital financeiro e bélico arquitetam uma agenda de pilhagens e espoliação muito mais agressiva contra os países dependentes; em especial contra a China, Rússia, Irã e os BRICS.

Não à toa, que Trump fez grande alarde ao autorizar de forma supostamente "secreta", a utilização de força militar ianque, contra os cartéis do narcotráfico em nossa região. Na verdade, como a história do imperialismo tem mostrado, isso não passa de um subterfúgio tácito visando dar cobertura e justificativa a agressão imperialista direta contra nossos povos para saquear nossas riquezas e incrementar a dominação neocolonial em "seu" autodeclarado "quintal". É a nova versão da infame doutrina Monroe. Só que, enquanto a original foi a justificativa ideológica e propagandista para o expansionismo imperialista em sua juventude; a atual é manobrada para salvar da decadência um império senil, portanto muito mais agressivo e perigoso para a humanidade.

A interferência contra o Brasil, Cuba, América Central e o conjunto do nosso continente; a guerra imperialista por procuração contra a Rússia na Ucrânia; as tensões que crescem no Leste Europeu, no Oriente Médio e no entorno da China e em sua zona de influência asiática; o genocídio sionista/imperialista praticado contra o povo palestino; a perseguição xenófobica contra os imigrantes e o verdadeiro Estado de exceção militarizado que se agiganta no interior dos Estados Unidos, são todas, expressões da ofensiva imperialista para manter sua hegemonia e tentar dar um "salto para frente", reconfigurando todo o espectro do capitalismo mundial em favor do grande capital financeiro e belicista, setores dominantes entre as frações da burguesia imperialista.

Em tais condições, é imprescindível que as forças populares e os povos trabalhadores do mundo se unifiquem, que articulem internacionalmente as forças de combate contra o imperialismo e as burguesias títeres de seus próprios países. O capitalismo mundial vive imerso em meio ao auge de uma crise geral gravíssima. Essa é uma crise de longa duração, pois está ligada ao esgotamento mesmo do padrão de reprodução do capital que ascendeu nos anos de 1970, no contexto do esgotamento do chamado "anos dourados" do capitalismo kaynesiano no pós segunda guerra.

Assim como um vampiro necessita de mais sangue dos vivos para manter sua vida parasitária, a burguesia em decadência estrutural precisa a todo custo, saquear, superexplorar, escravizar e pilhar os trabalhadores produtivos; espoliar e destruir o meio ambiente e expandir a guerra, para manter sua existência senil e doente.

Urge neste momento a rearticulação das forças revolucionárias do trabalho e dos povos internacionalmente, como única forma de barrar a barbárie dominante que toma conta da decadente e horrível sociedade burguesa. Em nosso continente em específico, precisamos fortalecer uma frente de lutas antiimperialista, que cubra de solidariedade e apoio militante à Venezuela e ao seu governo.

Fora o imperialismo da América Latina!
Todo apoio ao povo venezuelano!
Viva a resistência palestina e morte ao Estado nazi-sionista de "Israel"!
(EN ESPAÑOL)
Pleno apoyo al Presidente Nicolás Maduro y al pueblo trabajador de Venezuela: ¡Por un Frente Latinoamericano Antiimperialista y revolucionario!

El Frente Obrero Revolucionario repudia enérgicamente las amenazas y chantajes del gánster y actual administrador del imperialismo yanqui, Donald Trump, contra el presidente venezolano Nicolás Maduro.

El fanfarrón fascista causó un gran revuelo mediático al ofrecer 50 millones de dólares a quien entregue la cabeza de Maduro a los buitres imperialistas. La estratagema es antigua y forma parte de los métodos mafiosos de la CIA, que utiliza sus dólares para fomentar una situación de conspiración y traición contra el gobierno, blanco de su afán golpista y asesino.

Los funcionarios del imperialismo y sus compinches pretenden fomentar la traición dentro del círculo íntimo de Maduro, o incluso dentro del alto mando de las Fuerzas Armadas Bolivarianas. Este es un método amarga y trágicamente familiar para nuestros pueblos, utilizado sobre todo a lo largo del siglo pasado hasta hoy, cuando los servicios secretos del imperialismo, principalmente la CIA, sobornaron y continúan sobornando a generales, élites políticas, mediáticas y religiosas latinoamericanas, entre otros, en nuestro continente para derrocar gobiernos nacionalistas y populares que se resisten a los objetivos neocoloniales imperialistas contra nuestros países.

El sistema de dominación imperialista liderado por Estados Unidos lleva más de veinte años trabajando para derrocar al gobierno chavista en Venezuela. Pretenden apoderarse de las enormes reservas energéticas y recursos naturales del país e imponer una forma neoesclavista de dominación y extracción de plusvalía a los trabajadores venezolanos. En una profunda crisis, el imperialismo intensifica su ofensiva contra el pueblo; las fuerzas del capital financiero y militar están elaborando una agenda de saqueo mucho más agresiva contra los países dependientes, especialmente China, Rusia, Irán y los BRICS.
No es de extrañar que Trump haya exagerado su supuesta autorización "secreta" del uso de la fuerza militar yanqui contra los cárteles de la droga en nuestra región. En realidad, como ha demostrado la historia del imperialismo, esto no es más que un subterfugio tácito destinado a encubrir y justificar la agresión imperialista directa contra nuestros pueblos, saquear nuestras riquezas e incrementar la dominación neocolonial en "su" autodeclarado "patio trasero". Es la nueva versión de la infame Doctrina Monroe. Sin embargo, mientras que la original fue la justificación ideológica y propagandística del expansionismo imperialista en sus inicios, la actual se utiliza para salvar de la decadencia a un imperio senil, y por lo tanto, mucho más agresivo y peligroso para la humanidad.

La injerencia contra Brasil, Cuba, Centroamérica y todo nuestro continente; la guerra de poder imperialista contra Rusia en Ucrania; las tensiones crecientes en Europa del Este, Medio Oriente y alrededor de China y su esfera de influencia asiática; el genocidio sionista/imperialista perpetrado contra el pueblo palestino; la persecución xenófoba de los inmigrantes; y el verdadero estado de excepción militarizado que se cierne sobre los Estados Unidos son todas expresiones de la ofensiva imperialista para mantener su hegemonía e intentar un "salto adelante", reconfigurando todo el espectro del capitalismo global a favor de las grandes finanzas y el capital belicista, los sectores dominantes entre las facciones de la burguesía imperialista.

En tales condiciones, es esencial que las fuerzas populares y los trabajadores del mundo se unan, que coordinen sus fuerzas internacionalmente para luchar contra el imperialismo y las burguesías títeres de sus propios países. El capitalismo global se encuentra actualmente inmerso en una grave crisis general. Se trata de una crisis de largo plazo, ya que está vinculada al agotamiento mismo del patrón de reproducción del capital que surgió en la década de 1970, en el contexto del agotamiento de los llamados "años dorados" del capitalismo kaynesiano tras la Segunda Guerra Mundial.

Así como un vampiro necesita más sangre de los vivos para mantener su vida parasitaria, la burguesía en decadencia estructural necesita a toda costa saquear, superexplotar, esclavizar y pillajear a los trabajadores productivos; saquear y destruir el medio ambiente y expandir la guerra, para mantener su existencia senil y enferma.

Es urgente en este momento reorganizar las fuerzas revolucionarias del trabajo y el pueblo a nivel internacional, como única manera de detener la barbarie imperante que se ha apoderado de nuestra decadente y horrorosa sociedad burguesa. Específicamente, en nuestro continente, necesitamos fortalecer un frente antiimperialista que abrace la solidaridad y el apoyo militante a Venezuela y su gobierno.

¡Fuera el imperialismo de América Latina!
¡Todo el apoyo al pueblo venezolano!
¡Viva la resistencia palestina y la muerte del Estado nazi-sionista de "Israel"!
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EXÉRCITO VENEZUELANO ENTRA EM PRONTIDÃO
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DOS TRABALHADORES
FRT
PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS
PCTB
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